quinta-feira, março 28, 2013

Tudo por causa da fal e da clt, voltei a escrever aqui.

a fal azevedo em artigo comenta sobre o pai, os trapalhões as empregadas e os pianistas relacionados com a tal clt que mudou para amparar as domésticas e do espanto que provoca. ora, meu bem, o único espanto que sinto na vida é ter um dia sido regida pela clt, -consolidação das leis do trabalho- onde se tem direitos de décimo terceiro salário, férias remuneradas o escambau, ter passado a ser regida - tem sempre algum condutor desta orquestra maluca em reinado- pela rju - regime jurídico único- portanto com perda de algumas vantagens da clt, como fundo de garantia, etc... para não descontar inss nem imposto de rendas na velhice da aposentadoria e chegar um desdouto em leis e mudar tudo sob a alegação de que o estado falia. e fale. isto me espanta. perder direitos adquiridos. aqui em casa, todos os que trabalharam aqui, foram beneficiados pela mesma lei que me regia: a clt, cuja música eu dançava em demasia , sem receber horas extras. e nem horário de 8 horas precisavam dar, sempre fui da teoria que jornada bem cumprida não necessita de horário. fez seu trabalho, bem feito, pode ir embora . a moça que trabalha aqui hoje, a daiane, sabe disto. no entanto, existem muitos advogados desocupados, assim como existem empregadores que não cumprem suas obrigações, que esperam o funcionário sair do trabalho, o cercam na rua e propõem que ganhem mundos e fundos movendo ação contra o patrão. vivi isto em caxambu. por último, uma pessoa que nunca trabalhou cá em casa pediu judicialmente meio milhão por danos morais. todos perderam as causas, mas precisei pagar advogado. seria interessante que constasse da nova lei que empregado que levasse patrão para o pau e perdesse pagaria o advogado do patrão. é nisto que há paternalismo na clt que parte da premissa que todo empregador é desonesto. quem entra como réu em causa trabalhista já de cara entrega os pontos. no caso do indivíduo que pediu meio milhão de indenização sob a alegação de que cortara as pontas de dois dedos na máquina de picar capim foram mais de dois anos de angústia vividos. o que salvou foi que quando o perito pediu a ele para vir cá em casa e mostrar a tal máquina ele não sabia onde era a casa e eu precisei trazer o perito. também nem sabia onde ficava a máquina. isto constou do laudo. e todas as testemunhas dele se contradisseram e, pasmem, ele não pediu nenhum direito trabalhista. somente indenização por danos morais. suei porque não possuía qualquer recibo. como tê-los de uma pessoa que sequer conhecia? neste ponto a lei deve penalizar o empregado quando também estiver errado. caso contrário hoje, eu mesma entrarei na justiça trabalhista contra a fal azevedo , direi que trabalhei como escrava , escondida dos olhos de todos que iam à casa dela, tipo gata borralheira, e pedirei ressarcimento por meus dias de escravidão. ela precisará traduzir muito mais, garanto. mesmo que eu perca a causa ela precisará pagar ,um percentual, sobre o valor da ação, que a deixara sem os discos do chico buarque. já sugiro advogada para ela. a claudia baracat, que é competente respeita o bolso alheio e ganhou as causas em que fui ré. ai , injustiças deste mundo. como falam alto!

2 comentários:

Jorge Carrano disse...

Que bom, Esther, te-la de volta aqui.
Quanto aos advogados você tem inteira razão. Fujo deles como o diabo da cruz. Ô raça sô!
Beijo
Carrano

Esther Lucio Bittencourt disse...

Meu amigo,
você sabe, mais do que ninguém, que há advogados e advogados. Os daqui, são muitos para parcas causas. Então, já viu, né?